Introdução: As desordens orais, vem sendo descrita na literatura e associada à disseminação de microrganismos patogênicos ao longo dos anos, com importante repercussão no processo saúde doença do paciente hospitalizado. Os pacientes sob cuidados hospitalares apresentam em sua maioria uma saúde bucal não satisfatória, reflexo da redução natural de limpeza da cavidade oral por incapacidade motora da língua, redução do fluxo salivar e despreparo técnico da equipe que lhe presta assistência. Esses fatores contribuem significativamente para formação do biofilme e colonização por patógenos respiratórios. Sendo o biofilme oral composto por microrganismos Gram-positivos e Gram-negativos, com um grande potencial patogênico de difícil manejo tornou-se necessário a integração do cirurgião dentista na equipe multidisciplinar, na qual contribuiria para qualidade assistencial com ações preventivas, diagnósticas e terapêuticas. Objetivo: Esse trabalho tem como objetivo demonstrar a importância da atuação do cirurgião dentista no manejo de potenciais patógenos relacionados à microbiota oral dos pacientes em ambiente hospitalar. Metodologia: Trata-se de uma revisão narrativa da literatura incorporando a aplicabilidade dos resultados de estudos. Foram realizadas buscas nas bases de dados SciELO; PubMED e LILACS. Conclusão: Conclui-se que o cirurgião dentista assume um novo papel no desafio de incorporar esforços na assistência hospitalar, por meio de procedimentos de baixa, média ou alta complexidade, prevenindo complicações e promovendo a qualidade de vida dos pacientes hospitalizados.

Tipo de arquivo: pdf
Tags: Biofilme, Infecções hospitalares, Odontologia Hospitalar
Autor: Lívia Taílla Rodrigues Brandão, Moisés Mendes de Oliveira
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