O objetivo desse estudo é atualizar os cirurgiões dentistas, mostrar os benefícios, importâncias e ganho de resultado na realização da técnica de elevação de margem gengival (EMG) para que mais profissionais possam dominá-la, evitando insucessos na realização desses casos. Foi realizada uma revisão de literatura, utilizando livros e artigos científicos encontrados nas bases de dados Portal de Periódicos – CAPES, Bireme, Google Acadêmico, Pubmed e Science Direct. Como critério de inclusão foram aceitos artigos publicados entre 2010 e 2022, nos idiomas português, inglês e espanhol, sendo excluídos os artigos fora da margem temporal e que não possuem ideia central focada no tema discutido. Observou-se que a EMG não só eleva a margem gengival dos preparos subgengivais, mas também fornece selamento dentinário imediato (SDI) que produz uma interface complexa reforçada de fibras colágenas. Além disso, foi visto que a EMG é ainda uma técnica relativamente nova introduzida nas clínicas para a maioria dos profissionais e requer muita atenção e estudo de adesão por parte dos materiais adesivos e de isolamento absoluto. É uma técnica de alta complexidade visto que, é necessário que seja respeitado os limites biológicos periodontais. Com base nesse estudo, conclui-se que a EMG vem obtendo grande espaço na escolha desta durante o planejamento de restaurações profundas em áreas subgengivais. Sendo assim, é recomendado que esta técnica seja mais introduzida na vivência clínica dos cirurgiões dentistas, sendo necessário mais estudos clínicos ressaltando a importância do uso da técnica.

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Tags: Elevação de margem genvival, EMG, Restaurações gengivais
Autor: Anne Caroline da Silva Gonçalves, Rebeca Ramalho Medrado
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